Obama estuda estratégia alternativa para Afeganistão

O presidente americano, Barack Obama, estuda uma estratégia alternativa para o Afeganistão, incluindo um plano do vice-presidente, Joseph Biden, que reduziria o número de soldados dos Estados Unidos nesse país, publica hoje o jornal "The New York Times".
O jornal, que cita como fonte "funcionários" que não identifica, indica que a alternativa seria focada mais no combate à Al Qaeda, tanto no Afeganistão quanto no Paquistão.
O chefe militar americano no Afeganistão, general Stanley McChrystal informou ao Pentágono que, para que a atual estratégia tenha chances de sucesso, é necessário um aumento de tropas. Os EUA já têm cerca de 68 mil soldados no país que invadiu há oito anos.
Os meios de comunicação americanos disseram que os responsáveis civis no Pentágono e na Administração de George W. Bush são reticentes a esse aumento do contingente americano. As pesquisas indicam uma crescente oposição da opinião pública à escalada militar no Afeganistão.
"As opções consideradas são parte de uma reconsideração total da estratégia que o presidente anunciou com estardalhaço há apenas seis semanas", lembra o "New York Times".
"A avaliação ampla da estratégia responde à deterioração das condições no terreno, à situação confusa e ainda não resolvida que surgiu das eleições afegãs, e ao relatório do general McChrystal", acrescentou o jornal.
Obama declarou várias vezes que a estabilidade do Afeganistão é crucial para a segurança dos Estados Unidos, "mas alguns de seus assessores disseram que o presidente também vê o perigo de ficar presos no local".
Biden sugeriu em março, e reiterou este mês, sua ideia de uma redução da presença militar americana no Afeganistão, e que, em vez de tentar proteger a população afegã contra os talibãs, as forças americanas se concentrem em ataques contra a Al Qaeda, segundo o artigo.
A possível estratégia alternativa vem no momento em que 51% dos americanos são contra o aumento do contingente de tropas no Afeganistão, segundo uma pesquisa publicada hoje pelo jornal "The Wall Street Journal".
O jornal e a rede "NBC" de televisão realizaram na semana passada a enquete, segundo a qual 59% dos entrevistados afirmaram também que "confia agora menos" em que a guerra terá uma conclusão bem-sucedida.
Entre os entrevistados, 31% disseram que se opõem energicamente ao envio de mais soldados americanos ao Afeganistão, onde já há cerca de 68 mil militares americanos.
Outros 20% indicaram que são contra "em certo grau" ao aumento do contingente americano.
Enquanto isso, 19% responderam que apoiam energicamente o reforço das tropas americanas no Afeganistão e 25% estão de acordo com essa ação em certo grau.
Postado por: Davi Batista dos Reis

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