Criação do Estado da Palestina: perspectiva crítica


Os conflitos no Oriente Médio remontam a muito mais tempo do que o tempo em que o espaço midiático demandam a eles, perfazendo um histórico de mais de um século. O retorno à “Terra Santa”, que começou no fim do século XIX, quando aquele espaço era dominado pelos Turcos Otomanos, segue, como podemos ver até nossos dias, considerado por alguns os anos do prelúdio apocalíptico, como se as guerras e as misérias fossem novidades dos dias em que vivemos.

Contudo, o ponto crítico dessa disputa se deu logo após a II Guerra Mundial, no famoso episódio em que, cedendo a pressão da opinião pública, principalmente norte-americana, após o holocausto realizado por Hitler contra os judeus, a tão “misericordiosa” ONU instituiu um estado Judeu e outro Palestino.

O tão bondoso ato, longe de resolver conflitos e dar a dignidade do povo judeu possuir um território, gerou mais desordem, e até mesmo subversão. Neste ambiente, desabrocha o extremismo, a Nova Guerra Santa, o terrorismo, e, a tão almejada paz entre as nações soberanas se afasta.

Logo, assim como é pouco provável a negociação para criação de um Estado Palestino, também, cada dia mais se intensifica o espírito de rejeição a Israel, que se vê isolado, num mundo globalizado, e desprestigiado no cenário internacional.

por Juliana Amaral

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