Guerra de ARAQUE


A sociedade atual não se cansa de emitir informações, estas cada vez mais velozes ao ponto de nem sermos capazes de processá-las, e, deste modo, poder fazer as associações devidas e cabíveis. Por sua vez, findamos por não dar especial atenção àquilo que de fato importa. O acesso a este volume intenso de informação nos abarrota e acomoda.

A disciplina de Direito Internacional Público veio a chamar nossa atenção a repensarmos os “conhecimentos de mundo” que nós possuímos, já que, o estudo desta matéria vem a contemplar, justamente, a análise da interação do mundo globalizado.

O Oriente Médio foi o berço da humanidade, tanto da gênese dos homens, quanto da cultura, artes e ciência. No entanto, o cenário atual em que se encontram os povos orientais mostra como as civilizações tendem sempre a ir do auge à decadência, bom exemplo disso é o cenário de guerras vivenciadas por esses povos, conflitos estes que provém de origem interna e externa.

O Iraque, por exemplo, um país dividido entre segmentos religiosos que, ao longo do tempo brigaram, de modo ferrenho, entre si, pelo poder. Porém, essa instabilidade interna incomodava devido as grandes reservas de petróleo das quais esta nação é detentora. Assim, sob o estigma de combater o “eixo do mal” e destruir o arsenal nuclear iraquiano, o EUA invadiram esta nação, derrubaram o governo, instalando seu poder neste local, o que se por um lado retirou uma nefasta ditadura que ali possuía, criou ainda mais conflitos entre as facções internas que aspiravam ascender ao poder.

Eis o ponto fulcral do Direito Internacional Público. Legalizar ou não esta gerência de uma nação em outra? Até que ponto isso é possível? Uma guerra pode ser legalizada sob argumento de Intervenção Humanitária? Termino minhas palavras deixando aos colegas a reflexão a estes questionamentos.

Postado por: Juliana Amaral

2 comentários:

Mariana Almeida 14 de agosto de 2009 às 14:30  

A verdade é que é de dar medo.
Se eles invadiram lá pela motivo líquido, oleoso e negro, o que os impediará de nos subjugar aqui em busca de água?

Camilla Gonçalves 23 de agosto de 2009 às 21:56  

Como ainda estamos no início da aprendizagem acerca do Direito Internacional Público não tenho conceitos ou argumentos próprios desse ramo do direito para expor minha opinião acerca do assunto. No entanto, utilizando dos meus conhecimentos gerais posso dizer que mais uma vez os EUA estão se colocando à frente dos valores internacionais, bem como, a soberania do país com o intuito de angariar vantagens econômicas.Ao meu ver, essa Intervenção Humanitária serviu como fachada para um interesse maior e "oculto". Os EUA desrepitaram até mesmo decisões da ONU para que suas tropas fossem retiradas do território Iraquiano, o que de fato demorou muito a ocorrer. O resultado disso é o massacre de milhares de pessoas e a violação dos direitos humanos.


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