O grupo islâmico Hamas e outras sete facções palestinas com sede em Damasco afirmaram hoje que só assinarão a atual proposta egípcia de reconciliação com o rival Fatah se esta for modificada. "A iniciativa enviada pelo Cairo às facções não faz nenhuma referência à luta (contra Israel) e à agressão contra nosso povo", segundo um comunicado conjunto dos grupos.
As relações entre o Hamas e o Fatah começaram a se deteriorar após a vitória do Hamas nas eleições parlamentares palestinas de janeiro de 2006, e foram rompidas em junho de 2007, depois que os militantes do Hamas expulsaram as forças leais ao Fatah da Faixa de Gaza após vários dias de enfrentamentos.
Segundo a nota, as facções palestinas pediram aos mediadores egípcios que incluam na proposta "a firme visão nacional palestina e o direito de resistir à ocupação de Israel".
Hoje, uma delegação do grupo nacionalista Fatah chegou ao Cairo para entregar às autoridades egípcias o documento de reconciliação palestina proposto pelo Egito e que esta organização assinou ontem na Cisjordânia.
No domingo passado, o líder do Hamas, Khaled Meshaal, avisou que, apesar dos avanços conseguidos com a mediação egípcia, seu grupo não estava disposto a assinar nenhum acordo por enquanto, após a polêmica por causa do relatório Goldstone, mas continuavam buscando a data e os mecanismos adequados para chegar a um pacto.
As facções palestinas em Damasco ressaltaram hoje que a iniciativa egípcia não oferece nenhuma visão política que tenha a ver com o conflito e a agressão de Israel, e pediram aos mediadores que revisem a proposta para incluir uma referência ao direito de retorno dos refugiados.
A iniciativa egípcia, de 25 páginas, estabelece que sejam realizadas eleições presidenciais e legislativas em 28 de junho de 2010, além de sugerir que, no próximo pleito, 75% das cadeiras do Parlamento sejam escolhidas proporcionalmente e as outras por circunscrições.
Ao contrário do que se tinha dito inicialmente, as partes não terão, segundo essa proposta, que formar imediatamente um Governo de unidade, mas o Hamas continuará com o controle de Gaza até as eleições, enquanto o Governo do primeiro-ministro Salam Fayyad seguirá exercendo o poder na Cisjordânia.
Enquanto isso, o Hamas permitiria a entrada de cerca de 3 mil homens do Fatah na Faixa de Gaza, que seriam integrados nas forças de segurança.
Vários comitês de controle trabalhariam para estabelecer uma força de segurança unificada em Gaza e na Cisjordânia, enquanto outra comissão preparará as eleições.
A disputa interpalestina se intensificou há dois anos, quando o Hamas expulsou da Faixa de Gaza as forças leais ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, dirigente do Fatah.
As relações entre o Hamas e o Fatah começaram a se deteriorar após a vitória do Hamas nas eleições parlamentares palestinas de janeiro de 2006, e foram rompidas em junho de 2007, depois que os militantes do Hamas expulsaram as forças leais ao Fatah da Faixa de Gaza após vários dias de enfrentamentos.
Segundo a nota, as facções palestinas pediram aos mediadores egípcios que incluam na proposta "a firme visão nacional palestina e o direito de resistir à ocupação de Israel".
Hoje, uma delegação do grupo nacionalista Fatah chegou ao Cairo para entregar às autoridades egípcias o documento de reconciliação palestina proposto pelo Egito e que esta organização assinou ontem na Cisjordânia.
No domingo passado, o líder do Hamas, Khaled Meshaal, avisou que, apesar dos avanços conseguidos com a mediação egípcia, seu grupo não estava disposto a assinar nenhum acordo por enquanto, após a polêmica por causa do relatório Goldstone, mas continuavam buscando a data e os mecanismos adequados para chegar a um pacto.
As facções palestinas em Damasco ressaltaram hoje que a iniciativa egípcia não oferece nenhuma visão política que tenha a ver com o conflito e a agressão de Israel, e pediram aos mediadores que revisem a proposta para incluir uma referência ao direito de retorno dos refugiados.
A iniciativa egípcia, de 25 páginas, estabelece que sejam realizadas eleições presidenciais e legislativas em 28 de junho de 2010, além de sugerir que, no próximo pleito, 75% das cadeiras do Parlamento sejam escolhidas proporcionalmente e as outras por circunscrições.
Ao contrário do que se tinha dito inicialmente, as partes não terão, segundo essa proposta, que formar imediatamente um Governo de unidade, mas o Hamas continuará com o controle de Gaza até as eleições, enquanto o Governo do primeiro-ministro Salam Fayyad seguirá exercendo o poder na Cisjordânia.
Enquanto isso, o Hamas permitiria a entrada de cerca de 3 mil homens do Fatah na Faixa de Gaza, que seriam integrados nas forças de segurança.
Vários comitês de controle trabalhariam para estabelecer uma força de segurança unificada em Gaza e na Cisjordânia, enquanto outra comissão preparará as eleições.
A disputa interpalestina se intensificou há dois anos, quando o Hamas expulsou da Faixa de Gaza as forças leais ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, dirigente do Fatah.
Postado por: Davi Batista dos Reis
Geovana Bitencourt
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