Porque adoramos o oriente médio e ignoramos a Asia Central?


Em minhas pesquisas para incrementar este blog tentei buscar informações sobre países ainda não tão “badalados” na mídia.
Estudamos na escola para o vestibular os conflitos no oriente médio a guerra no Iraque os conflitos entre palestinos e judeus, todavia a asia central tem uma infinidade de países e suas particularidades culturais religiosas e politicas que não vemos muito nos telejornais.
Através desta pesquisa encontrei a opinião de Gustavo Chacra em uma matéria para o Jornal o Estado de São Paulo, falando a respeito dos atentados em Munbai na Ìndia que ocorreram ano passado (Alguém ainda se lembra disso? Acho q não, pois foi antes da novela) que achei muito acertada e que a partir de agora parafrasearei sucintamente.
A asia central, sempre esquecida, será cada vez mais importante no cenário político mundial Os ataques terroristas na índia deixaram isso ainda mais claro. O Paquistão,com seu poderio nuclear,aos poucos se torna o país mais instável do mundo. Atentados mataram milhares no último ano, inclusive Benazir Butho. O Taleban ressurge forte no Afeganistão. E ninguém entende bem o que acontece nestas áreas, quais os grupos principais, as correntes políticas, os ideais.
Perdida entre a China e o Oriente Médio, a Ásia Central, com dois países nucleares (Índia e Paquistão), pode se tornar, em pouquíssimo tempo, o centro das atenções dos conflitos internacionais. Mas tampouco Gustavo pode garantir, já que, como os outros jornalistas, só entendo de Oriente Médio. O pior é que os serviços de inteligência americanos tendem a ser com nós jornalistas e acadêmicos. Preferem estudar Israel, Irã e o mundo árabe. Nem a Guerra do Afeganistão alterou a situação.
Eu, particularmente, acho que deveríamos deixar de lado nossa visão eurocêntrica do mundo, e prestarmos mais atenção nesses países (que muitas vezes nem sabemos o nome direito), porque estes pequenos e esquecidos países podem mudar a geopolítica mundial em instantes. Quem por exemplo imaginaria o terror do 11 de setembro proporcionado por Osama Bin Laden vindo do Afeganistão e seus vizinhos como base territorial, país tão negligenciado politicamente antes de tais fatos. (E quantos dos leitores sabiam o nome deste país antes dos atentados de onze de setembro? Eu não me incluo entre os que sabiam).
Enfim, este post é meu posicionamento sobre esta questão dos países da Asia Central, tentarei trazer mais assuntos interessantes e polêmicos de tais países para incrementar o conhecimento de todos que por aqui quiserem, como eu, vislumbrar novos horizontes do Direito Internacional Público.
Se alguém quiser comentar para discutirmos o assunto e também colocar sua posição sobre o tema será bem vindo.
Postado por: Luanda Mai.

ELEIÇÕES HISTÓRICAS NO JAPÃO

De acordo com projeções da mídia japonesa, o PDJ obteve 308 dos 480 assentos da Câmara Baixa do Parlamento do país, pondo fim a uma hegemonia de cinco décadas quase ininterruptas do Partido Liberal Democrático (PLD), do atual primeiro-ministro Taro Aso. O PLD teria obtido 119 cadeiras, invertendo a posição dos partidos na Câmara Baixa. Os resultados oficiais das eleições ainda não foram divulgados, mas Taro Aso já anunciou que vai deixar a liderança de seu partido.

Aso, que assumiu a liderança do governo japonês em setembro de 2008 teve grande rejeição do eleitorado. Incapaz de encontrar uma saída para a grave situação vivida pelo Japão desde o início da crise econômica mundial, ele viu sua popularidade cair cerca de 20% entre os cidadãos japoneses. O país registra a maior taxa de desemprego, de 6%, desde a Segunda Guerra Mundial. Sob pressão, Aso acabou tendo que convocar eleiçõs antecipadas.

Com a projeção dos resultados, o índice Nikkei do mercado japonês apresentou a maior alta dos últimos 11 meses no começo da manhã, mas a alta do iene e quedas nas bolsas chinesas levaram o pregão a encerrar seus negócios em baixa de 0,3%.

Hatoyama, que é neto do fundador da fábrica de pneus Bridgestone, deverá ser confirmado como o novo primeiro-ministro quando o Parlamento japonês se reunir, dentro de cerca de duas semanas. Seu partido também está em negociações com dois partidos menores, da oposição, cujo apoio será necessário na Câmara Alta do Parlamento. "Finalmente vamos conseguir mexer na política, criar um novo tipo de política que corresponda às expectativas das pessoas", disse Hatoyama nesta segunda-feira.

A expectativa agora é se Hatoyama será capaz de cumprir suas promessas de campanha. Ele precisa levar a segunda maior economia do mundo de volta à rota de crescimento sustentável depois da recessão e combater o desemprego recorde. Hatoyama também prometeu aumentar o sistema de pensões do Estado, apesar de o Japão enfrentar altas dívidas no setor.

Inclusive esta tarefa árdua que o novo governo japonês irá enfrentar foi destaque nos principais Jornais televisivos desta segunda (31 de agosto). O Jornal Nacional mostrou como os brasileiros afetados pela recessão já estão de malas prontas para voltarem ao Brasil.

As mudanças são vistas com preocupação pelo poderoso setor empresarial japonês, ligado durante décadas ao governo do Partido Liberal Democrático. Para a maior parte das grandes empresas japonesas a proposta de reorientação da economia é positiva, mas já surgem vozes de alerta que asseguram que a situação fiscal no Japão é grave e que seria preciso saneá-la antes de abordar planos de gasto público. A elite empresarial teme que as medidas de Hatoyama possam prejudicar a economia japonesa, a mais endividada dentre os países desenvolvidos.

Em nota divulgada neste domingo, a Casa Branca classificou as eleições no Japão como “históricas” e afirmou que o governo americano espera criar laços fortes com o novo governo. Durante a campanha, no entanto, Hatoyama já havia indicado que buscará uma política externa mais independente e mais distante dos Estados Unidos.

Segundo a agência de notícias Kyodo, o comparecimento às urnas foi de 69%, maior do que o de 67,5% nas eleições de 2005, quando o carismático Junichiro Koizumi foi eleito por uma larga maioria. Os eleitores compareceram apesar das fortes chuvas em Tóquio, causadas pela aproximação de um tufão, e de um alerta de gripe suína emitido pelo governo.

Postado por José Everaldo Neto

General pede reavaliação da estratégia dos EUA no Afeganistão

Um dos principais generais americanos no Afeganistão pediu para uma reavaliação das estratégia dos EUA para o país, sugerindo que a atual não está funcionando.

O relatório assinado pelo general Stanley McChrystal ainda não foi publicado. Segundo algumas fontes, o documento diz que, apesar da seriedade da situação no Afeganistão, ainda é possível vencer o conflito.

McChrystal afirma que proteger o povo afegão contra o Talebã permanece a principal prioridade.

Mas ele deve afirmar ainda que o povo afegão atravessa uma crise de confiança porque a guerra contra o Talebã não tornou suas vidas melhores, segundo o editor da BBC na América do Norte, Mark Mardell.

Para o general, o objetivo é que o Exército afegão assuma a luta contra o Talebã, mas isso ainda não deve ocorrer por pelo menos três anos já que, segundo ele, levará bem mais tempo para capacitar a polícia do país.

McChrystal diz também que deve existir um esforço para que as vilas capturadas do Talebã permaneçam sob domínio do governo central e não voltem rapidamente para as mãos do grupo, como tem ocorrido.

Vínculos

Comentando o relatório de McChrystal, o ministro da Reabilitação Rural, Wais Barmak, disse que o povo afegão deveria ter sido consultado sobre a estratégia das tropas estrangeiras desde o princípio da invasão que derrubou o Talebã, em 2001.

Ele disse que governo e organizações não-governamentais deveriam oferecer serviços à população logo após as operações militares.

"Esta seria uma forma de estabelecer vínculos com as pessoas no terreno, restabelecendo a confiança no governo", disse ele à BBC.

Para ele, 60% dos problemas afegãos acabaria se existissem mais empregos no país.

Estados Unidos

Cópias do documento foram enviadas ao secretário geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, e ao secretário de Defesa americano, Robert Gates.

Gates disse que, embora não tivesse lido ainda o documento, esperava que este confirmasse que existem "desafios que permanecem além de nós e áreas onde podemos fazer melhor".

"Não há dúvida de que temos uma briga dura pela frente, mas por outro lado várias coisas positivas vêm acontecendo", disse Gates.

Gates ressaltou o aumento no número de soldados no país para as recentes eleições presidenciais.

O documento assinado por McChrystal não fala de um aumento no número de tropas no país. Essa revisão sobre o total de soldados será tema de outro relatório, que deverá ser publicado no final do ano.

Desde maio, o contingente militar americano no Afeganistão praticamente dobrou, e é composto por cerca de 100 mil soldados.

Mas a guerra vem perdendo apoio popular. Pesquisas recentes sugerem que apenas 49% dos americanos acreditam que o conflito valha a pena.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/08/090831_afeganistao_rc.shtml

Postado por: Geovana Barreto


Pós- guerra de isolamento e desespero na Faixa de Gaza.

A Faixa de Gaza, território historicamente conflituoso, hordienamente, após a recente guerra, iniciada por Israel para conter possíveis lançamentos de mísseis pelos Hamas - grupo político dominante na região litorânea - sofre com o bloqueio feito por Israel e Egito, no âmbito externo, e, com suas lideranças políticas, no âmbito interno.

A população vive na mais completa privação, tudo é contrabandeado através de túneis e os níveis de depressão na população cresce vertiginosamente. Se após a guerra toda atenção midiática se concentrou na região, o quadro que se tem é do mais completo abandono, muitas promessas feitas e quase nada realizado.

Quando, por um lado, Obama pressiona para que Israel forneça tudo quanto for necessário à Faixa de Gaza, erigindo tal localidade a futuro promissor para pacificação. Por outro, a paz nesta região do mundo e a criação de um Estado Palestino é um sonho cada vez mais distante.

Enquanto esse bloqueio permanece, a população, principalmente àquela “intelectualmente preparada”, se vê frustrada e derrotada, sem nenhuma esperança de vida. Este quadro propicia que as pessoas se entreguem à religião e às drogas o que propicia o extremismo.

Por Juliana Amaral

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1187073-5602,00-DEPOIS+DA+GUERRA+FAIXA+DE+GAZA+VIRA+ILHA+A+DERIVA.html

Ex-premiê israelense é acusado por corrupção

Após meses de investigações que o obrigaram a renunciar ao cargo em setembro do ano passado, o ex-primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, foi acusado por vários casos de corrupção.

A Procuradoria do Tribunal de Distrito de Jerusalém acusou hoje formalmente Olmert nos casos conhecidos como "Rishon Tours", "Talansky" e "centro de investimentos", informou o serviço de notícias israelense "Ynetnews".

Os supostos crimes teriam sido cometidos quando Olmert estava nos cargos de prefeito de Jerusalém e ministro do Comércio.
Shula Zaken, assistente e ex-chefe de escritório de Olmert, também será acusada por várias acusações, entre outros, o de escutas ilegais.

No caso da agência de viagens Rishon Tours, a Procuradoria acusa o ex-chefe do Governo israelense de ter apresentado contas duplicadas a diferentes organismos e instituições relacionadas aos os deslocamentos ao exterior realizados entre 1993 e 2003, quando Olmert era prefeito de Jerusalém.

Aparentemente, a agência duplicava as passagens e despesas de hotel, o que gerava um lucro que era depositado em uma conta privada em nome do primeiro-ministro, que depois era usado para custear suas férias e as de seus parentes.

Além disso, a Procuradoria acusa Olmert de ter recebido durante uma década grandes quantias de dinheiro do empresário americano Morris Talansky.

O ex-dirigente israelense poderia ter incorrido nos delitos de fraude, abuso de confiança, evasão de impostos, violação da chamada Lei do Presente e não declaração de receita.

Olmert também teria incorrido, segundo a Procuradoria, nos crimes de conflito de interesses, quebra da confiança e fraude, ao conceder favores pessoais e beneficiar seu ex-sócio e amigo Uri Messer, no caso conhecido como o "centro de investimentos".

O ex-primeiro-ministro israelense reiterou publicamente sua inocência, mas isso não impediu que tivesse, no ano passado, que renunciar tanto à Chefia do Governo quanto à Presidência de seu partido, o Kadima, o que levou a uma convocação de eleições gerais e uma mudança governamental no país.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u616974.shtml

Postado por: Geovana Barreto


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